Pinheiro Bravo

Geral:

Resinosa de porte mediano, de 20 a 25 m de altura, podendo chegar aos 40 m. Copa piramidal nas árvores jovens, arredondada ou larga nas adultas, rasa ou achatada quando já velhas.

Folhas:

Folhas persistentes, em forma de agulhas agrupadas aos pares com 10 a 20 cm de comprimento, torcidas, encurvadas em goteira, robustas, rígidas, luzidias, de cor verde-acinzentadas.

Flores:

Flores masculinas dispostas em inflorescências douradas em forma de espiga, agrupadas ao longo do terço inferior dos raminhos novos. Flores femininas vermelho-róseas dispostas em inflorescências, em grupos de 3 a 5 na extremidade do rebento anual. Floresce abundantemente em Fevereiro e em Março.

Frutos:

As pinhas ou cones são pendentes sobre um curto pedúnculo, têm forma oblongo-cônicas. Quando maduras são castanhas claras e brilhantes. As escamas possuem duas sementes. A pinha só amadurece no final do Verão do segundo ano, libertando numerosas sementes.

Casca:

Tronco coberto por casca espessa, castanho-escura e profundamente fendida.

Ecologia:

Necessita de muito sol. Excelente pioneira em solos degradados, mas prefere-os siliciosos, soltos e arenosos. Exige abundante precipitação, calor e humidade atmosférica. Resiste bem à seca, à geada e ao frio. Encontra-se naturalmente misturado com o pinheiro manso, azinheiras, sobreiros e outros carvalhos.

Distribuição:

Tem uma distribuição muito espalhada pela bacia mediterrânica, povoando os litorais atlânticos da Península Ibérica e de França. Em Portugal está presente por todo país.

Utilização:

De grande interesse económico foi muito plantada pois proporciona uma grande produção de madeira , protege contra o vento, fixa as dunas, além de permitir a recuperação de solos pobres. É utilizada em mobiliário, carpintaria, construção naval, e celulose.

Observações:

Atualmente, o Pinheiro representa cerca de 40% da área florestal, ou seja 1 300 000 hectares em todo o País, quer em povoamentos puros, quer em mistos dominantes.