Ginkgo

Nome vulgar: Ginkgo

Nome científico: Ginkgo biloba

Características:

Esta espécie é a única sobrevivente de um grupo de plantas muito antigas. Copa larga e irregular, piramidal quando jovem, com ramos muito virados para fora; pode atingir uma altura de 30 metros. Trata-se de uma gimnospérmica, mas não apresenta inflorescências cónicas. Existem árvores femininas e árvores masculinas (árvore dióica).

 

Inflorescências femininas:

As inflorescências femininas são amarelas, têm a forma de pequenas bolsas pedunculadas. Floração em Abril.

Inflorescências masculinas:

As inflorescências masculinas são cachos amarelos, de 6 a 8 cm de comprimento.

 

Frutos:

 

Nozes, com 25 a 30 mm de comprimento, ovais, envoltas por uma parte carnuda. Frutificação em Outubro, só nas árvores femininas e quando ambos os sexos existem no mesmo espaço.

Folhas:

Simples, verde-claro pálido, com 10 a 12 cm de comprimento, em forma de leque, com um rasgo central, margens irregularmente serradas, adquirem um tom amarelo-limão antes de cair (árvore de folha caduca).

Ecologia:

Trata-se uma planta de clima temperado, por isso prefere as zonas mais frescas, com alguma exposição solar, mas nunca nas horas mais quentes do dia. As raízes protegem-se do sol e do calor. A terra ao redor do caule deve ser coberta com cascas secas.

Distribuição:

A Ginkgo biloba é uma árvore nativa da China.

Utilização:

Em Portugal é uma espécie exótica e é muitas vezes utilizada como planta ornamental.

Observações:

Várias partes desta planta são utilizadas como medicamento; contudo, a sua eficácia é ainda alvo de debate científico, na comunidade médica.