Sobreiro

Nome vulgar: Sobreiro

Nome científico: Quercus suber

Geral:


Árvore de grande beleza, porte mediano que pode atingir 20 m de altura com copa ampla e pouco densa. O tronco tortuoso é ramificado em grossas pernadas e revestido por casca acinzentada, algo enegrecida, espessa e fendida: a cortiça. As folhas são persistentes.

Folhas:

Simples, alternas, oblongas, de margem inteira ou ligeiramente denticulada. A página superior sem pêlos é de cor verde escura ou verde acinzentada. A página inferior é esbranquiçada devido a estar coberta por uma densa pelagem.

Flores:

Floração de Abril a Junho e parcialmente no Outono. As flores masculinas localizam- se no extremo dos raminhos do ano anterior e as femininas na parte superior do raminho do ano, ambas em inflorescências verde-amarelado.

Frutos:

A bolota é oval, larga, com a ponta peluda. Atinge a maturação no Outono, evoluindo de verde a castanho-avermelhada. Tem uma cúpula coberta de escamas triangulares, curtas e imbrincadas.

Casca:

O tronco é coberto por um ritidoma grosso e gretado – a cortiça. Nos troncos descortiçados, esta casca torna-se lisa e amarelada ou avermelhada.

Ecologia:

Montados e bosques mediterrânicos. É chamada uma "árvore de plena luz". Tolera climas com períodos estivais secos e pluviosidade baixa, aprecia no entanto um teor médio de humidade do ar e do solo. Desenvolve-se bem em todos os solos de textura leve a média e pH ácido ou neutro.

Distribuição:

Originária do Oeste da Região Mediterrânica. É uma árvore comum em todo o País, com grande frequência a sul do Tejo onde surge na forma de montados. Está frequentemente associada à azinheira e ao carvalho cerquinho.

Utilização:

Muito importante pelo valor comercial da cortiça. Esta é usada na produção de rolhas, na construção, etc. As bolotas são muito usadas para a alimentação de porcos.

Observações:

Oferece uma boa proteção dos solos e é um precioso aliado na luta contra os incêndios, devido à sua fraca cobertura subarbustiva. O sobreiro é a árvore nacional de Portugal.