Pilriteiro

Nome vulgar: Pilriteiro

Nome científico: Crataegus monogyna

Geral:


Arbusto ou subarbusto de 2 a 3 metros de altura, podendo atingir os 10 metros, muito espinhosa, com pequenas folhas lobadas, flores brancas com inflorescências densas, e bagas vermelhas com pedúnculos compridos. Planta caducifólia.

Folhas:

As folhas são simples, sem pelos, verde escuras na página superior, com pecíolo comprido, lobadas com 3 a 7 lóbulos profundos e dispostas alternadamente.

Flores:

Flores com 5 pétalas e com uma coloração branca. O cálice tem igualmente, 5 sépalas. O gineceu é constituído por um estilete e o androceu possui numerosos estames de anteras rosadas. Floração de abril a junho.

Frutos:

O fruto chama-se pilrito, tem forma globosa ou ovóide, de cor vermelho vivo e está rodeado por um conjunto de sépalas inclinadas, só tem um caroço. Maturação a partir de setembro.

Ecologia:

Bosques de todo o tipo de terreno, vulgarmente próxima de cursos de água. Ocorre em climas frios e quentes, desde o nível do mar até elevadas altitudes.

Distribuição:

Planta nativa, distribuindo-se por todo o território português. Aparece até aos 1600 metros.

Utilização:

Espécie também chamada de “espinheiro-branco” por possuir uns espinhos longos e aguçados nas axilas das folhas. Planta melífera. Pode atingir os 500 anos de idade.

Utilização:

As flores colhidas na primavera e secas constituem um excelente tónico cardíaco e também têm propriedades sedantes e antiespasmódicas. Os seus frutos vermelhos são utilizados pelas suas propriedades diuréticas. A sua madeira é utilizada em tornearia.

Observações:

Espécie também chamada de “espinheiro-branco” por possuir uns espinhos longos e aguçados nas axilas das folhas. Planta melífera. Pode atingir os 500 anos de idade.