Nome vulgar: Alecrim

Nome científico: Rosmarinus officinalis

Características:

Arbusto aromático muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas. Pode atingir 2 metros. Devido ao seu aroma característico, os romanos designavam-no como rosmarinus, que em latim significa orvalho do mar.

 

Folhas:

Pequenas e finas, coriáceas, persistentes, opostas e lanceoladas (em forma de lança). A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentada, enquanto a superior é verde brilhante.

Flores:

Reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. Floresce quase todo o ano, essencialmente entre Janeiro e Maio, e não necessita de cuidados especiais nos jardins.

 

Frutos:

 

É um aquênio, ou seja é um fruto simples (originado a partir de um carpelo de uma flor), seco, indeiscente ( o pericarpo não abre, não permitindo a saída das sementes), com pericarpo que não adere totalmente à semente.

Ecologia:

Matos termófilos, terrenos incultos e ao longo de cursos de água. Ocorre dos 0 aos 1500m. Suporta temperaturas até aos -15°C. A planta dá-se em solos não muito ricos, bem drenados. Tolera a seca, a exposição marítima, precisando de bastante luz. Boa planta para as abelhas, atraindo vida selvagem.

Distribuição:

É encontrada principalmente nas regiões mediterrânicas da Europa, de preferência em lugares secos e áridos.
Em Portugal ocorre mais no sul, centro e interior do vale do Douro.

Utilização:

Muito usado como ornamental em jardins mediterrânicos. Além disso as suas folhas prestam-se a usos em perfumaria e em culinária (sobretudo para condimentar estufados). As flores são altamente melíferas. É também utilizado para fins medicinais.

Observações:

Em templos e igrejas, o alecrim é queimado como incenso desde a antiguidade.